Eles fizeram que funcionários abandonassem o trabalho.
Diretor de sindicato diz que rodovia pode ser fechada.
Manifestantes derrubam portão e invadem empresa em Mogi das Cruzes. (Foto: William Tanida/TV Diário)
Um grupo que participa da manifestação promovida por sindicalistas em Mogi das Cruzes(SP) invadiu uma indústria que fica na Rodovia Ayrton Senna na manhã desta quinta-feira (11). Parte dos manifestantes quebrou o portão e invadiu a indústria metalúrgica, que fica no bairro do Taboão, para paralisar a produção. Cerca de 20 funcionários estavam no local e todos saíram. Entre os que entraram na empresa estavam lideranças do movimento.
Manifestantes entraram na empresa para que
funcionários deixassem trabalho, em Mogi.
(Foto: Pedro Carlos Leite/G1)
No Largo do Socorro, o Sindicato da Construção Civil mobilizou a categoria para um protesto.
Manifestações são realizadas por sindicatos em todo o Brasil nesta quinta-feira (11). Em Mogi das Cruzes, os trabalhadores se reuniram perto das 6h em frente a uma montadora de carros, que fica perto da Rodovia Ayrton Senna e da Rodovia Mogi-Dutra. “Nossa expectativa é reunir 2 mil trabalhadores e a gente deve descer para a Rodovia Ayrton Senna e bloquear os dois sentidos da estrada”, disse o diretor do sindicato Sílvio Bernardo.
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Na montadora, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que mobilizava as outras entidades, foram mantidos apenas serviços essenciais durante a manhã. De acordo com o sindicato, por volta das 6h40, 600 trabalhadores estavam na manifestação.
Entre os sindicatos que se uniram ao dos Metalúrgicos estavam o da Alimentação Coletiva, que serve refeições nas indústrias, e Químicos de Suzano e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Depois de invadir empresa, manifestantes
continuam (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)
Reivindicações
De acordo com as entidades, a negociação da Pauta Trabalhista é a principal reivindicação dos sindicatos.
A pauta foi aprovada em 2010, na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, e encaminhada a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff. Em março deste ano, a 7ª Marcha em Brasília, que reuniu cerca de 50 mil trabalhadores, cobrou do governo e Congresso Nacional a negociação da pauta. Mas, de acordo com os sindicalistas a questão não avançou.
Algumas das questões que os trabalhadores querem discutir com o governo é o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais sem a redução dos salários, política de reajuste para os aposentados, mais investimentos em saúde, educação e segurança, transporte público de qualidade, reforma agrária, fim dos leilões do petróleo e fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização.
Sindicalistas fazem várias reinvidicações em Mogi, entre elas fim do fator previdenciário. (Foto: Pedro Carlos
Fonte/G1)
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