quinta-feira, 11 de julho de 2013

Manifestantes invadem empresa à beira da Ayrton Senna, em Mogi

Eles fizeram que funcionários abandonassem o trabalho.
Diretor de sindicato diz que rodovia pode ser fechada.

Manifestantes derrubam portão e invadem empresa em Mogi das Cruzes. (Foto: William Tanida/TV Diário)Manifestantes derrubam portão e invadem empresa em Mogi das Cruzes. (Foto: William Tanida/TV Diário)

Um grupo que participa da manifestação promovida por sindicalistas em Mogi das Cruzes(SP) invadiu uma indústria que fica na Rodovia Ayrton Senna na manhã desta quinta-feira (11). Parte dos manifestantes quebrou o portão e invadiu a indústria metalúrgica, que fica no bairro do Taboão, para paralisar a produção. Cerca de 20 funcionários estavam no local e todos saíram. Entre os que entraram na empresa estavam lideranças do movimento.

Manifestantes entraram na empresa para que funcionários deixassem trabalho, em Mogi. (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)Manifestantes entraram na empresa para que
funcionários deixassem trabalho, em Mogi.
(Foto: Pedro Carlos Leite/G1)

No Largo do Socorro, o Sindicato da Construção Civil mobilizou a categoria para um protesto.

Manifestações são realizadas por sindicatos em todo o Brasil nesta quinta-feira (11). Em Mogi das Cruzes, os trabalhadores se reuniram perto das 6h em frente a uma montadora de carros, que fica perto da Rodovia Ayrton Senna e da Rodovia Mogi-Dutra. “Nossa expectativa é reunir 2 mil trabalhadores e a gente deve descer para a Rodovia Ayrton Senna e bloquear os dois sentidos da estrada”, disse o diretor do sindicato Sílvio Bernardo.

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Na montadora, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que mobilizava as outras entidades, foram mantidos apenas serviços essenciais durante a manhã. De acordo com o sindicato, por volta das 6h40, 600 trabalhadores estavam na manifestação.

Entre os sindicatos que se uniram ao dos Metalúrgicos estavam o da Alimentação Coletiva, que serve refeições nas indústrias, e Químicos de Suzano e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Depois de invadir empresa, manifestantes continuam (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)Depois de invadir empresa, manifestantes
continuam (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)

Reivindicações
De acordo com as entidades, a negociação da Pauta Trabalhista é a principal reivindicação dos sindicatos.

A pauta foi aprovada em 2010, na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, e encaminhada a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff. Em março deste ano, a 7ª Marcha em Brasília, que reuniu cerca de 50 mil trabalhadores, cobrou do governo e Congresso Nacional a negociação da pauta. Mas, de acordo com os sindicalistas a questão não avançou.

Algumas das questões que os trabalhadores querem discutir com o governo é o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais sem a redução dos salários, política de reajuste para os aposentados, mais investimentos em saúde, educação e segurança, transporte público de qualidade, reforma agrária, fim dos leilões do petróleo e fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização.

Sindicalistas fazem várias reinvidicações em Mogi, entre elas fim do fator previdenciário. (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)Sindicalistas fazem várias reinvidicações em Mogi, entre elas fim do fator previdenciário. (Foto: Pedro Carlos

Fonte/G1)

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