domingo, 30 de junho de 2013

Dilma está tranquila com pesquisa, diz ministro das Comunicações

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff neste sábado (29)Antonio Cruz/24.04.2013/ABr
A presidente Dilma Rousseff está "muito tranquila" com a pesquisa que mostrou queda de 27 pontos porcentuais na popularidade de seu governo. A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que esteve reunido com a presidente no início da tarde deste sábado (29).

— Eu, particularmente, acho que essa pesquisa deve ter afetado a popularidade de todos os governos, não apenas o governo federal.
Ministro explicou que as manifestações não foram feitas contra a presidente, mas sim por uma pauta de reivindicações ampla.
A pesquisa, realizada pelo Datafolha, mostra que a avaliação de "ótimo" ou "bom" para o governo Dilma caiu de 57% para 30% nas últimas três semanas.
— A presidente está muito tranquila, muito calma, ela reconhece que tem uma mudança e acha que a receita, o remédio para isso é nós trabalharmos bastante. Já estamos trabalhando.
O ministro disse ainda que o governo precisa entender os pontos das manifestações e dar respostas, dar solução quando tiver, ou dizer que não há solução quando não tem.
— Quem vai reverter ou não a pesquisa é o povo. É evidente que a pesquisa reflete um momento. Nós achamos que precisamos reconhecer quando há problema.
Também estiveram com a presidente no Palácio da Alvorada os ministros Aloizio Mercadante, da Educação, e Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Plebiscito
Durante o almoço com a presidente, também entrou em pauta o plebiscito.
— Achamos que tem uma complexidade muito grande. Tem gente contra, gente a favor. Mas o plebiscito é uma resposta para um quadro de incerteza política, onde você não consegue fazer avançar uma reforma política.
Sobre o prazo da realização da consulta popular, o ministro não apresentou definições.
— Será resultado das articulações com todas as partes envolvidas. O governo acha que, dada a magnitude das manifestações, é urgente fazer uma reforma política.
Para ele, chamar o povo para opinar pode ser a solução para um tema que está parado no Congresso por dividir opiniões na classe política.

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