sábado, 22 de junho de 2013

Mega protesto no país toma cidades e até mesmo o Congresso Nacional

Os manifestantes que seguiram da Cinelândia para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (17), no centro da capital fluminense, envolveram-se em uma confusão iniciada após a explosão de uma bomba na rua Araújo Porto Alegre, nas imediações da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Os manifestantes soltavam fogos de artifício no momento em que a bomba explodiu.
Um carro estacionado em uma rua próxima ao prédio da Assembleia Legislativa explodiu depois de ser incendiado pelos manifestantes.
Segundo informações da PM, grupos de jovens tentam invadir o prédio da Alerj. Um coquetel molotov foi lançado em direção ao edifício, e atingiu a porta da Alerj. Policiais militares do Batalhão de Choque utilizam balas de borracha, bombas de gás e spray de pimenta na tentativa de dispersar os manifestantes.
fogo1.jpg
MANIFESTANTES CERCAM ALERJ
Os manifestantes que seguiram da Cinelândia para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (17), no centro da capital fluminense, envolveram-se em uma confusão iniciada após a explosão de uma bomba na rua Araújo Porto Alegre, nas imediações da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Segundo informações da PM, os manifestantes tentam invadir o prédio da Alerj. Um coquetel molotov foi lançado em direção ao edifício, e atingiu a porta da Alerj. Policiais militares do Batalhão de Choque utilizam balas de borracha para dispersar os manifestantes.
pm.jpg
Pelo menos 40 mil pessoas participam da manifestação na avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro do Rio, segundo a PM. A polícia esperava até dez mil pessoas. Os manifestantes, que iniciaram o protesto às 17h23, fecharam a avenida Rio Branco e caminharam em direção à Cinelândia.
Mais cedo, ainda na Cinelândia, houve um princípio de confusão depois que um grupo de punks queimou uma bandeira do Brasil nas proximidades do Theatro Municipal. O protesto seguia pacífico até então.
foto_2_1.jpg
Houve correria e uma discussão acalorada entre os próprios manifestantes, que repreenderam a atitude dos jovens que colocaram fogo na bandeira. Passado o susto, centenas de pessoas vaiaram os punks e gritaram palavras de ordem contra a violência.
MANIFESTANTES INVADEM O CONGRESSO
Após serem contidos por um cordão de isolamento da Polícia Militar, dezenas de manifestantes conseguiram furar o bloqueio e invadiram a área externa do Congresso Nacional, em Brasília, nesta segunda-feira (17), aos gritos de "a-ha, u-hu, o Congresso é nosso". Eles ocuparam a marquise onde ficam as duas cúpulas, da Câmara e do Senado.
Até às 19h25, os manifestantes não haviam sido detidos -- a PM apenas os orientou para que voltassem ao grupo e está observando o movimento de longe. Em alguns momentos, os policiais chegaram a usar spray de pimenta para reprimir os ativistas.
Em Brasília, manifestantes ocuparam a rampa do Congresso NacionalEm Brasília, manifestantes ocuparam a rampa do Congresso Nacional
Os ativistas participam de um protesto que pede recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014), entre outras reivindicações. A manifestação ocorre simultaneamente em várias outras cidades do país, como em Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Belém, Campinas, no Rio de Janeiro e em Florianópolis.
congressoas.jpg
MILHARES TOMAM DE CONTA DA PAULISTA
Ao menos 50 mil manifestantes participam do quinto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus realizado na zona oeste da capital paulista, por volta das 18h desta segunda-feira (17), segundo estimativa preliminar da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Segundo gritos dos participantes, o grupo segue para a ponte Estaiada.
Os participantes fecham a avenida Faria Lima, da altura da rua Cardeal Arcoverde até a avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em ambos os sentidos, e também a marginal Pinheiros, na altura do Jockey, sentido Interlagos.
Por volta das 18h20, o movimento se dividiu, uma parte seguiu pela avenida Faria Lima e a outra subiu a avenida Rebouças, mas logo retornou.
Nenhum registro de confronto entre manifestantes e policiais foi notificado na primeira hora do ato, que começou por volta das 17h. Segundo o 14º DP, região de Pinheiros, até as 18h21, não havia sido registrado nenhum boletim de ocorrência vinculado ao protesto.
A repórter Janaína Garcia presenciou, por volta das 18h55, corre-corre na avenida Faria Lima, nas proximidades da avenida Juscelino Kubitschek, na zona oeste. Ela conta ter ouvido barulho de bombas.
paulista.jpg
Mais de 268 mil pessoas confirmaram, na página do ato no Facebook, participação na manifestação. "Não é comício, fora partidos", gritavam os participantes durante a concentração do ato no largo da Batata, ao pedirem para que militantes dos partidos PSTU e Psol não exibam suas bandeiras na passeata.
Além de gritos e cartazes contra o aumento da tarifa de ônibus, que subiu de R$ 3 para R$ 3,20, os manifestantes exibiam cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC).
povo17.jpg
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) se comprometeu a respeitar o caminho escolhido pelo movimento. O secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, afirmou ainda antes do início do protesto que a tropa da PM não portará armamento com balas de borracha, e que "não serão tomadas medidas para dispersão da manifestação". "Ações contra infratores serão tomadas de maneira pontual. Acho que hoje não será nem preciso o uso do vinagre", declarou.
povo2.jpg
PROTESTO NO RIO DE JANEIRO
Gritando palavras de ordem como "Não é Turquia, não é a Grécia, é o Brasil saindo da inércia", "não tenho partido" e "abaixa a bandeira", em direção a militantes de partidos políticos com o PSTU e PSOL, a manifestação contra o reajuste das passagens de ônibus toma praticamente toda a avenida Rio Branco, no centro.
A Polícia Militar estimou em cerca de 40 mil pessoas até as 18h. Os organizadores não fizeram estimativa após o início da caminhada, mas a multidão ocupava, de forma compacta, cerca de 800 metros da avenida Rio Branco. A avenida tem 33 metros de largura.
Na semana passada, outro dois protestos, de menor dimensão, tomaram as ruas do Rio.
povo20.jpg
Das janelas dos prédios comerciais, pessoas jogam papel picado e acenam com panos brancos. Muitos manifestantes também vestem branco e levam flores. Uma gigantesca bandeira branca é carregada pelos participantes, a maioria jovens estudantes.
Ao final do dia, pessoas que saiam do trabalho, muitos usando terno, se somaram à multidão. As avenidas Presidente Vargas (no sentido Cinelândia) e Rio Branco estão fechadas ao trânsito.
povo3.jpg
Cerca de 600 estudantes da UFRJ (Universidade Federal do Rio) sairam do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) no centro do Rio em direção à Igreja da Candelária.
São alunos de várias faculdades da UFRJ de diferentes pontos da cidade que vieram em grupos de dez, para evitar a repressão policial.
rio.jpg
"O povo brasileiro está se conscientizando de lutar pelos seus direitos", disse Carolina Genoves, 24, estudante de Direito.
Já era intensa a movimentação de pessoas saindo do trabalho por volta das 16h30 no centro do Rio. Muita gente caminhava rápido nas ruas e recorria ao metrô. Diversas lojas e prédios comerciais estavam fechados, com seguranças do lado de dentro observando a movimentação através dos vidros.
povo4.jpg
O trânsito também estava muito mais intenso do que o normal para o período.
Participando da passeata, o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), disse ser "natural" o movimento, com as pessoas "reagindo à hegemonia de partidos que esqueceram seu programa original. É como o vômito necessário para depois se alimentar de novo", disse, descendo a Rio Branco.
À frente da passeata seguiam dois carros e duas motos da Polícia Militar, mais 50 guardas municipais.
Militante do PSTU e funcionário da Petrobras, Fábio Pardal foi "convidado" pelos manifestantes a sair da frente da passeata. Pardal carregava uma bandeira de seu partido.
alej.jpg
"Lutamos muito durante a ditadura para termos o direito de nos organizar. Essa crítica aos partidos é causada pela classe política, principalmente pela decepção com o PT", disse.
povo5.jpg
CLIMA FICA TENSO EM BRASÍLIA
A Polícia Militar impediu, nesta segunda-feira, a entrada de seis manifestantes que tentaram invadir o Congresso Nacional, em Brasília, aos gritos de "a-ha, u-hu, o Congresso é nosso". Os manifestantes não foram detidos -- a PM apenas os orientou para que voltassem ao grupo de manifestantes e fez um cordão de isolamento ao redor do prédio, sede do Legislativo federal.
tenso1.jpg
Os ativistas participam de um protesto que pede recursos para educação, saúde, passe livre no transporte público e contra os gastos públicos na Copa das Confederações e do Mundo (2014). A manifestação ocorre simultaneamente em várias outras cidades do país, como em Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Belém, Campinas, no Rio de Janeiro e em Florianópolis.
No ato, os principais gritos de guerra eram contra a presidente Dilma Rousseff e contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Após ficarem concentrados em frente ao Congresso, os manifestantes cantaram "Que país é esse", música da banda Legião Urbana.
povo6.jpg
Também houve gritos contra os PMS -- "ei, polícia você está do lado errado" -- e contra a Copa do Mundo de 2014 -- "Copa do Mundo, eu abro mão. Quero dinheiro na saúde e educação".
Com cartazes, faixas e bandeiras do Brasil, o protesto por volta das 17 horas, no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios.
tenso2.jpg
Durante a caminhada, mais pessoas foram aderindo à manifestação, que é acompanhada pelos policiais. O protesto foi organizado pelas redes sociais. Na chegada ao Congresso, um grupo chegou a invadir o espelho d'água em frente ao prédio. Já no final da tarde, eles conseguiram driblar o cordão de isolamento e invadir o Congresso Nacional.
povo7.jpg
MANIFESTANTES CONFRONTAM A PM EM BH
Embora tenha ocorrido de forma pacífica durante boa parte do tempo, a manifestação iniciada no começo da tarde desta segunda-feira pelas ruas da capital mineira foi marcada por um tumulto generalizado, com a Polícia Militar usando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para conter os manifestantes, que reagiram atirando pedras nos policiais. A confusão teve início ainda durante a partida entre Taiti e Nigéria, no Mineirão, pela Copa das Confederações.
A PM alega que os manifestantes não respeitaram o acordo para avançar da barreira montada pelos policiais e o confronto foi inevitável. A ordem, a partir de agora, é dispersar a multidão que se localiza nas proximidades do Mineirão, local da partida.
povo8.jpg
Porém, os manifestantes não arrendam pé do local e respondem à ação da Polícia, colocando fogo. Os automóveis que vinha pela Avenida Antônio Carlos deram meia volta e retornaram na contramão em direção ao Centro de Belo Horizonte. O trânsito ficou bastante confuso neste momento.
Outro grupo que estava entre os servidores públicos estaduais da educação também entrou em confronto com a Polícia quando tentava se aproximar dos outros manifestantes. Eles foram contidos pela cavalaria da PM e policiais usaram cacetetes sobre os manifestantes. A reportagem do UOL Esporte, presenciou no meio do tumulto pessoas feridas.
Numa tentativa de esfriar os ânimos, os policiais recuaram e permitiram a passagem dos manifestantes, que entraram na Avenida Abrahão Caram e caminharam em direção ao Mineirão. No entanto, foram impedidos de seguir por nova barreira montada pela Tropa de Choque e a cavalaria montada.
Por volta das 19h, ocorreu novo confronto entre os manifestantes e a Polícia, com muito tiro de bala de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e policiais usando cassetetes. Em meio a muita fumaça, pessoas corriam de um lado para o outro.
povo9.jpg
PROTESTO REÚNE MILHARES NA BAHIA
Cerca de 5.000 pessoas (segundo dados da Polícia Militar) foram às ruas em Salvador no final da tarde desta segunda-feira (17).
Os motivos para a manifestação vão desde o apoio aos protestos contra o reajuste da tarifa de ônibus em São Paulo a críticas contra a organização da Copa do Mundo no Brasil.
O ato teve início às 16h45 e ocorre na região do shopping Iguatemi. A PM e a gerência de tráfego acompanham a mobilização, que vai ocorrendo de maneira pacífica e fechando vias de maneira alternada.
O ato foi combinado no sábado e divulgado pelas redes sociais. A maioria dos manifestantes são estudantes. Na quinta (20), dia do primeiro jogo da Copa das Confederações na cidade, haverá novo protesto.
Os principais gritos são "o gigante acordou" e "vem pra rua". O grupo diz não que não há líderes nem ligação com nenhum partido político, embora existam faixas de siglas, como o PSTU.
MANIFESTAÇÃO EM VITÓRIA
A polícia entrou em confronto contra os manifestantes. Os policiais dispararam balas de borracha e gás lacrimogênio, segundo o repórter Leandro Nossa. A multidão se dispersou da rua onde fica a casa do governador Renato Casagrande, mas a reação policial despertou a ira de alguns manifestantes que depredam lixeiras na Praia da Costa, em Vila Velha.
vit.jpg
MANIFESTAÇÃO EM RECIFE
Centenas de pessoas estão reunidas na área central do Recife, na noite desta segunda, para protestar contra a corrupção no país. Neste momento, os manifestantes ocupam o cruzamento das avenidas Conde da Boa Vista e Agamenon Magalhães, nas proximidades da Praça do Derby. O trânsito na região apresenta retenções.
rec.jpg
Mapa mostra cidades onde ocorrem manifestações no BrasilMapa mostra cidades onde ocorrem manifestações no Brasil
fogo2.jpg
Fogo-entorno-alerj.jpg
povo18.jpg
povo19.jpg
povo21.jpg
povo10.jpg
povo11.jpg
povo12.jpg
povo13.jpg
povo14.jpg
povo15.jpg
povo16.jpg
Fonte: Com informações do Uol e Folha Onlina


Nenhum comentário :

PP

teste hoje

http://raygrupodeelite.blogspot.com/