A vendedora Adriana Maria da Conceição Sousa, 32 anos, que foi agredida pelo namorado, está há 14 dias sem enxergar desde que a visão do olho direito foi comprometida. A mulher procurou um oftalmologista assim que fez a denúncia na Delegacia Especializada dos Direitos da Mulher em Teresina. Segundo a vítima, o médico pediu nesta sexta-feira (28) uma tomografia para verificar se houve rompimento de algum vaso ou quebra de um osso da face.
“Estou com muito medo de ficar mesmo cega. O médico disse que ainda tem chance da visão voltar, mas pediu esse exame porque ele acredita que um vaso tenha rompido”, disse Adriana aos prantos e com o olho ainda muito inflamado.
Os socos atingiram toda a face de Adriana Maria, que ficou com os dois olhos bastante inchados. Duas semanas após as agressões, alguns hematomas ainda podem ser vistos e o olho direito é o mais prejudicado.
Os socos atingiram toda a face de Adriana Maria, que ficou com os dois olhos bastante inchados. Duas semanas após as agressões, alguns hematomas ainda podem ser vistos e o olho direito é o mais prejudicado.
Em entrevista ao G1, a vendedora revelou que em dois anos e seis meses de relacionamento já tinha sido agredida outras vezes. As agressões sempre aconteciam pelo mesmo motivo: ciúme. A última vez que o namorado bateu em Adriana foi dia 15, quando ela havia saído de uma festa.
“Quando ele me batia era sempre no rosto, nos olhos, mas desta vez ficou pior e resolvi fazer a denúncia quando vi que fiquei sem enxergar. Ele sempre me ameaçava dizendo que se eu procurasse a polícia ia me matar”, revelou Adriana.
Ainda motivado pelo ciúme o suspeito pelas agressões teria quebrado o celular da namorada para que ela não ligasse para ninguém contando o que havia acontecido.
“Quando ele me batia era sempre no rosto, nos olhos, mas desta vez ficou pior e resolvi fazer a denúncia quando vi que fiquei sem enxergar. Ele sempre me ameaçava dizendo que se eu procurasse a polícia ia me matar”, revelou Adriana.
Ainda motivado pelo ciúme o suspeito pelas agressões teria quebrado o celular da namorada para que ela não ligasse para ninguém contando o que havia acontecido.
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Morando sozinha no bairro Portal da Alegria IV, Zona Sul de Teresina, Adriana tem contado com a ajuda de alguns vizinhos, já que desde que fez a denúncia na delegacia o namorado não foi mais visto.
“A mãe dele chegou a me procurar e pedir que eu retirasse a queixa na delegacia, mas eu disse que não faria isso e que queria justiça. Tenho medo de não voltar mais a enxergar e quero que ele pague por isso. Não quero que isso fique impune”, desabafou a vendedora.
Mãe de três filhos que teve em um relacionamento anterior, Adriana trabalha com a mãe vendendo comida próximo ao Mercado Central, mas desde que sofreu as agressões não tem ido ao trabalho.
De acordo com a delegada Vilma Alves, que acompanha o caso, as investigações estão sendo feitas e o agressor não ficará impune. “O homem precisa saber que não tem todo esse poder que ele pensa que tem. É um absurdo olhar para qualquer mulher com o olho nessa situação. Estamos trabalhando para colocar ele na cadeia”, disse.
“A mãe dele chegou a me procurar e pedir que eu retirasse a queixa na delegacia, mas eu disse que não faria isso e que queria justiça. Tenho medo de não voltar mais a enxergar e quero que ele pague por isso. Não quero que isso fique impune”, desabafou a vendedora.
Mãe de três filhos que teve em um relacionamento anterior, Adriana trabalha com a mãe vendendo comida próximo ao Mercado Central, mas desde que sofreu as agressões não tem ido ao trabalho.
De acordo com a delegada Vilma Alves, que acompanha o caso, as investigações estão sendo feitas e o agressor não ficará impune. “O homem precisa saber que não tem todo esse poder que ele pensa que tem. É um absurdo olhar para qualquer mulher com o olho nessa situação. Estamos trabalhando para colocar ele na cadeia”, disse.
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